O candidato do PS e do PAN à Câmara de Aveiro agradece a António Costa o que diz ser o empurrão para mudar Aveiro.
Com o Secretário-Geral do Partido Socialista a colocar a cidade dos canais como primeiro momento da campanha para as autárquicas, a candidatura diz que é fator de estímulo para discutir a vitória nas autárquicas de 26 de Setembro.
António Costa deixou em Aveiro uma mensagem sobre o papel do Município e do distrito na retoma da economia.
Lembra que o Plano de Recuperação e Resiliência reserva às autarquias papel relevante na aplicação de milhões de euros e que existe no município e na região qualificação para poder estar na linha da frente dessa recuperação.
“O país precisa que o distrito de Aveiro, em geral, e a sua capital, em particular, sejam um dos grandes motores da transformação, crescimento e desenvolvimento económico do país. Para que a cidade seja isso, precisamos de um município que agregue outras forças”.
Costa diz que os mesmos que foram bons a combater a pandemia, podem ser excelentes em tempos de normalidade deixando compromissos sobre o rigor na aplicação de verbas.
E respondeu aos críticos que acusam o PS de andar a fazer campanha à sombra dos fundos que estão a entrar no país do PRR.
“O dinheiro não é do PS” respondeu Costa.
Inês Sousa Real, responsável nacional pelo PAN, participou em nova sessão para elogiar o caminho conjunto desenhado pelos Partidos.
Defendeu que é hora de mudança e lembrou a coincidência da data do comício de arranque da campanha com o Dia da Ecologia (com áudio)
“Devolver Aveiro aos aveirenses”. É assim que a candidatura Viva Aveiro se referiu ao processo eleitoral.
Manuel Oliveira de Sousa esteve no palco do Centro de Congressos para acusar Ribau Esteves de anunciar uma redução do IMI, esta terça, quando há muito ouvia os partidos da oposição dizer que havia condições para antecipar o fim do programa de assistência e reduzir a carga fiscal.
Criticou a qualidade dos transportes, a falta de projetos que estimulem a qualidade de vida para quem circula na avenida Europa e em arruamentos do centro que exigem modos suaves.
Manuel Sousa defende que Aveiro tem que fazer caminho na coesão territorial, na transparência, na educação com serviço de proximidade olhando para as freguesias periféricas em diálogo com os cidadãos.
Define o caminho como da procura da "cidade inspiradora" (com áudio)
O candidato que perdeu a eleição há quatro anos acredita que à segunda pode chegar à liderança da autarquia.
“Só há um movimento que congrega a diversidade e é resposta alternativa para o futuro de Aveiro. Estamos na luta para dar a Aveiro o que merece, para ser uma cidade inspiradora novamente, amiga das pessoas, com a capacidade de ser melhor ao serviço do bem comum”.