O Partido Chega de Ílhavo faltou à Assembleia Municipal local, em que iria defender a sua própria recomendação para a alteração de Regulamento de acesso aos equipamentos municipais.
Nesta iniciativa, o Partido que, pela primeira vez, está representado no órgão, pretendia ver garantida prioridade aos munícipes de Ílhavo no acesso.
Documento chumbado, de forma unânime, por todas as bancadas políticas.
A Câmara diz que a proposta não tem 'pernas para andar'. Ainda assim diz que numa futura revisão fará a discussão devida.
Pedro Martins, do PS, chamou a atenção para questões de constitucionalidade e questões de boa vizinhança. Defende que o Município não pode discriminar os utilizadores em função do local de residência. (com áudio)
Margarida Alves criticou a ausência do Chega deste debate e, em tom irónico, disse temer alguma proposta do Partido em Aveiro que proíba os ilhavenses de poder aceder a serviços no município vizinho. Diz que fere princípios básicos da democracia. (com áudio)
Daniela Alegria, do Movimento Unir para Fazer, concorda que a estruturação da proposta é um erro de cálculo. Admite que podem existir problemas de gestão mas esses devem ser tratados com medidas de gestão. (com áudio)