A coligação Portugal à Frente (PaF) entrou na reta final da campanha eleitoral com António Costa em “ponto de mira”. Luís Montenegro, cabeça de lista por Aveiro, sustenta que o secretário geral do PS “gosta de falar do seu currículo mas tem um cadastro político cheio de falhanços“. A candidatura Social Democrata concretiza o ataque lembrando que o líder do PS não cumpriu o mandato em Lisboa.
"O Dr. Costa não levou até ao fim o mandato na Câmara de Lisboa e nunca teve intenções de o fazer, quando teve a pasta da Justiça no governo prometeu e não realizou a reforma dos tribunais, no Parlamento Europeu nem metade do mandato fez, o mesmo tendo acontecido na Administração Interna, numa altura em que quis mas não mexeu nas freguesias”.
A mudança de poder no PS continua a marcar a agenda da campanha. "António Costa acusava o PS de José Seguro de fazer uma oposição ‘light’ ao governo do PSD e acusou-o do que chamou de pecado capital – a abstenção ao orçamento de estado para 2012. Ora, já aí o Dr. António Costa era radical. Agora, quando diz que vota contra o orçamento, assume que vai continuar na oposição, mas mostra também até que ponto é radical ao tentar impedir um caminho de governabilidade para o país", enfatiza Luís Montenegro.
João Almeida, primeiro candidato do CDS-PP por Aveiro, foi pautando a sua campanha pelo apelo à mobilização e a uma votação massiva, chegando a dizer que o principal adversário da coligação e dos portugueses seria a abstenção. “Temos um adversário nestas eleições, ainda que não seja o PS, por falta de comparência a um debate político sério, a abstenção”.
“Queremos fazer refletir os números que atingimos na vida das pessoas. Queremos manter a estabilidade alcançada, não como ponto de chegada, mas como ponto de partida”, desafiou João Almeida.