Amadeu Albergaria defende a realização de um estudo rigoroso e abrangente que permita aferir a estrutura de custos nas escolas estatais e nas escolas do ensino particular e cooperativo que recebem financiamento público. “Uma proposta sensata, que ajudará certamente à tomada de uma decisão mais acertada e justa em relação às escolas que integram a rede pública mas cuja propriedade não é do Estado”, justifica o deputado do PSD eleito por Aveiro.
Referiu-se ao encerramento de escolas integrantes da rede pública, temendo o despedimento de milhares de professores e funcionários e a interrupção de percursos educativos. “É uma medida muito grave e até ao momento completamente injustificada”.
“Que a decisão o governo não esteja baseada num estudo meramente estatístico, um estudo via Google maps, onde os territórios são virtuais e não se vêm as pessoas que neles habitam. Um estudo onde dois irmãos passam a estudar em escolas diferentes. Um estudo que possibilita que um aluno saia agora do colégio, vá para outra escola e depois regresse ao colégio para fazer o secundário, quebrando o seu percurso pedagógico. Um estudo que falou com uns responsáveis, mas não falou com aqueles cuja medida afeta duramente. Um estudo que não serve para ajudar a tomar uma decisão mas para validar uma decisão prepotente e insensível”.
Amadeu Albergaria exorta o ministro da Educação a “arrepiar caminho” e a enveredar por uma “política educativa moderada, estável e sustentada por avaliações”. O deputado aveirense, eleito pelo PSD, falava no plenário da Assembleia da República, deixando acusações ao governante de “acompanhar a esquerda radical e o sindicalista Mário Nogueira”.
“Vamos pelo caminho da defesa intransigente de um serviço público de educação de qualidade, apto a promover a equidade e a igualdade de oportunidade para todos” atirou Amadeu Albergaria, defendendo políticas educativas “que colocam sempre e acima de tudo o interesse e as necessidades dos alunos”.