O ano de 2016 foi "um bom ano" para a Câmara de Aveiro, na 'visão' de Ribau Esteves que diz que "é de capital importância" dar continuidade ao trabalho realizado. Ideias que passaram na Assembleia Municipal, sessão realizada na última noite, recordando, paralelamente que a carga fiscal global "baixou". Ribau Esteves assumiu como "de capital importância" a continuidade do seu trabalho à frente dos destinos camarários. (com áudio)
Da bancada socialista, Filipe Neto Brandão demonstrou-se crítico relativamente às receitas correntes da Câmara, apesar de ter considerado "positiva" a redução da dívida global da autarquia. As receitas correntes "ultrapassaram 3,9 milhões de euros, representado um grau de execução de 108%, tendo por base os impostos diretos que, contribuíram para o 'desvio' positivo, com uma taxa de execução 119%, contribuindo decisivamente para as receitas. O crescimento das receitas é acompanhado pela redução das receitas de capital", referiu.
Rita Baptista (BE), num dos momentos da sua intervenção política, fez referência à "negativa ação social" da CMA. A Acção Social "teve uma taxa de execução de 3,4%. É pouquinho. Investir 11 mil euros é miserável. Ribau Esteves demitiu-se das suas funções sociais".
António Salavessa (PCP) foi crítico relativamente ao facto de em nenhuma das páginas dos documentos se fazer referência a palavras como "agradecimento" ou "aveirenses". "As palavras 'agradecer' nas suas variantes, 'obrigado', 'esforço', 'sacrifício', 'munícipe', 'aveirenses', não aparecem nenhuma vez. Não se fazem referências aos Vereadores e aos sacrifícios que os aveirenses fizeram para que a Câmara conseguisse estes resultados".
A Assembleia Municipal acabaria por votar favoravelmente as contas, com o voto contra do Bloco e a abstenção maioritária do PS, do PCP e do MIJPA.