O 'fecho' da AveiroExpo, uma empresa detida maioritariamente pela Câmara aveirense e com uma participação accionista, ainda, da Associação Industrial do Distrito de Aveiro (AIDA), que gere o Parque de Feiras da cidade, foi um dos temas abordados na reunião desta noite. "É de longe o pior exemplo das nossas empresas municipais", voltou a recordar o líder autárquico Ribau Esteves. "Não temos nenhuma outra com performances que se aproximem, sequer", vincou. "Tem problemas particularmente complexos e 'fechar' a empresa está a ser mais difícil porque tem uma enorme complexidade intrínseca e porque temos um sócio e não estamos sozinhos neste processo. Não podemos tomar decisões sozinhos", sublinhou. "O trabalho da conta e da dissolução está a ser feito, com rigor", garantiu.
Sobre o futuro da Agrovouga, Ribau Esteves disse que tem um objetivo "clarinho". "Queremos uma nova Agrovouga, renovada, com novas áreas, para além das tradicionais", referiu. Apesar do objetivo da autarquia não há, por agora, garantias que a Feira se realize este ano. "Não posso deixar essa garantia. Tenho esse objectivo mas não sei se o conseguimos cumprir", adiantou. "Estamos a trabalhar para que ela se realize em 2015 mas, nesta fase, não o posso garantir e muito menos anunciar". Até Junho "chegaremos a uma conclusão. Estamos a fazer um conjunto de diligências para que a Feira seja retomada com uma grande dinâmica e com novidades importantes".
Na sessão da AMA, (Ordinária de Abril), que se dividiu por três sessões e que hoje chegou ao fim, foram aprovados por maioria os últimos pontos da Ordem de Trabalhos (Relatório de Gestão, Prestação de Contas da Câmara e das empresas municipais - TEMA, TA, EMA, AveiroExpo e MoveAveiro) e o Relatório de Acompanhamento da Execução do Plano de Saneamento Financeiro.
Na abertura dos trabalhos foi aprovado um Voto de Pesar, por aclamação, pela morte do histórico autarca aveirense, Girão Pereira.
Os Deputados Municipais do Movimento Juntos por Aveiro (MJPA) propuseram a 'suspensão dos trabalhos'. Proposta que após votação foi rejeitada pelas outras bancadas políticas, apenas com os votos favoráveis dos membros do MJPA e do Deputado João Barbosa (PS). Acto contínuo, os Deputados Jorge Nascimento, Maria da Luz Nolasco e Aida Tavares, abandonaram a sessão da AMA.