Vagos lamenta que a ligação entre a Zona Industrial da Mota e a Zona Industrial de Vagos não tenha sido contemplada no Plano de Recuperação e Resiliência.
A posição foi assumida no âmbito da participação da CIRA na fase de consulta pública do PRR mas o município quis reforçar o seu descontentamento.
“Uma obra de grande importância para que o concelho possa tirar partido das vantagens comparativas em relação a outras ofertas, possibilitando uma aposta ainda mais forte na atração de investimento para Vagos e que iria trazer significativos ganhos logísticos às empresas sediadas na ZIV”.
Recorde-se que este projeto inclui, igualmente, a construção de vias cicláveis, privilegiando a mobilidade suave e, por inerência, a proteção e salvaguarda do meio ambiente.
“Lamentamos que esta expetativa tenha sido inteiramente gorada. com claro prejuízo para a captação de investimento, para os empresários e consequentemente para o dinamismo industrial que se pretende seja cada vez mais desenvolvido no concelho de Vagos”.
Outra das apostas “perdidas” é a exclusão de verbas para a defesa da costa enquanto zona de risco no litoral português.
“Este tem que ser considerado um verdadeiro desígnio nacional de defesa do território e, atendendo à especificidade destas zonas é imperioso promover a “capacitação, competência e resiliência para as alterações climáticas”.
Silvério Regalado nota ausência de peso dos municípios neste mecanismo de financiamento.
“Consideramos que a participação dos Municípios e das suas Associações, como unidades do Estado com maior reconhecimento do seu território e dos seus cidadãos é fundamental para uma execução adequada do PRR. No entanto, registamos que, lamentavelmente, a sua participação não tem o relevo desejado”.