Poderá ser o primeiro sinal da crise dos preços no setor da energia.
A Comissão Concelhia do PCP de Anadia demonstra preocupação por despedimentos na empresa Sanitana.
Revela que há mexidas na estrutura produtiva devido ao aumento dos custos da energia.
Haverá casos de trabalhadores com vínculo precário à empresa, contratados por empresas de trabalho temporário, e outros com carreiras de mais de 20 anos.
Em nota divulgada esta terça-feira, o PCP revela que das três unidades de produção existentes nesta empresa, “uma das unidades, com fornos e de laboração contínua, fica por agora encerrada com o argumento do aumento do preço do gás e eletricidade, alterando também a vida dos trabalhadores que continuam a laborar, com o ajuste de horários, funções e equipas”.
O Partido Comunista Português continua a defender tarifas reguladas e preços máximos nos produtos energéticos, como a eletricidade e o gás natural.
A questão já tinha sido abordada pela direção da empresa em setembro quando foram referidos aumentos em 10 vezes na fatura do gás de 100 mil para mais de 1 milhão.
As empresas pedem regulação dos preços da energia e suspensão do pagamento especial por conta.