"Navigator atua com base num sistema de avaliação de desempenho estruturado, objetivo e transparente" - Navigator.

A Navigator responde às acusações do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Actividades do Ambiente do Centro Norte a propósito de queixas quanto aos processos de avaliação.

Confrontada como notícias sobre queixas na ACT para que investigue a forma como a empresa classifica trabalhadores associados à greve de final do ano passado, a Navigator esclarece que essas acusações “não têm qualquer fundamento e não refletem a prática da Empresa”.

“A Navigator atua com base num sistema de avaliação de desempenho estruturado, objetivo e transparente, aplicável a todos os colaboradores e dissociado de qualquer forma de retaliação ou discriminação”.

Diz, ainda, que respeita o exercício de direitos sindicais e que essa é a forma de atuar num Estado de Direito democrático e que pauta a sua atuação “pelos mais elevados padrões de ética e responsabilidade”.

Esclarece que o processo de avaliação de desempenho envolve “vários níveis hierárquicos, de forma a garantir coerência, transparência e equidade”, assegurando a “harmonização global e a uniformidade de critérios em todo o universo industrial da empresa”.

E diz que a melhor prova é que há avaliações elevadas em colaboradores que exerceram direito à greve e avaliações abaixo das expetativas em quem não exerceu esse direito.

“Estes exemplos ilustram inequivocamente que as avaliações são atribuídas com base em critérios objetivos”.

A concluir revela que a valorização do mérito individual continua a ser “um dos pilares da política de gestão de pessoas da Navigator”.

Adianta que em 2025, 1271 Técnicos Operacionais foram promovidos ou progrediram na sua carreira, em resultado da avaliação de desempenho, correspondendo a 73,5% do total dos Técnicos Operacionais.

Estas avaliações tiveram um impacto direto na política salarial, com “aumentos médios totais de 5,76%” e distribuição de prémios de desempenho num montante total de 19 milhões de euros, relativos à aplicação dos resultados de 2024, cujo pagamento definitivo ocorre no presente mês de maio.

“As afirmações que têm sido publicamente divulgadas sobre alegadas pressões e retaliações são falsas, descontextualizadas, não refletem a prática da Empresa e atentam contra o bom nome e a reputação da Navigator”, refere nota da empresa.