O Centro de Portugal é a região de turismo que mais cresceu em Setembro. Resultados do INE referentes ao último mês do verão mostram enorme aumento do Centro de Portugal em todos os indicadores.
Os resultados preliminares, publicados hoje pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), mostram um crescimento em todos os indicadores naquele mês, em particular por parte dos visitantes estrangeiros.
O INE indica que, em setembro, houve um expressivo aumento de +16,2% no total de dormidas em hotelaria, em comparação com setembro de 2016. Comparativamente, no mesmo período em análise, o crescimento de dormidas no país foi de 5% - ou seja, a procura do Centro de Portugal cresceu três vezes mais que a média nacional. As regiões que mais cresceram, depois do Centro de Portugal, foram os Açores (+12,7%) e o Alentejo (+11,6%). O crescimento foi menos notório nas restantes regiões: 5% no Porto e Norte; 4% em Lisboa; 3,5% na Madeira e 2,2% no Algarve.
Em valores absolutos, registaram-se 672.099 dormidas em julho, no Centro de Portugal, mais 93,5 mil do que no mesmo mês do ano anterior, que tinha registado 578.568 dormidas.
Em setembro de 2015 as dormidas tinham totalizado 513.825 e que, no mesmo mês de 2014, foram de 480.355.
A enorme procura por parte de visitantes de fora do país explica esta “explosão” na procura pela região. Entre setembro de 2016 e setembro de 2017, as dormidas de estrangeiros aumentaram 31,8%, para 375.780. Comparativamente, a média nacional de crescimento de dormidas de estrangeiros foi de 6,5%. O Centro de Portugal entrou, definitivamente, no radar turístico internacional.
Já a procura por parte de visitantes de dentro do país abrandou significativamente, possivelmente devido aos incêndios que afetaram a região. Ainda assim, o saldo é positivo neste indicador, com uma subida de 1% entre setembro de 2016 e setembro de 2017.
Considerando os dados acumulados do ano, no período janeiro-setembro de 2017, o Centro de Portugal apresenta um acréscimo de 13,5% nas dormidas (face a 7,2% de crescimento médio nacional), em comparação com o mesmo período de 2016. De realçar que, nestes sete meses, as dormidas de estrangeiros progrediram 27,4% (face a 8,7% na média nacional).