A Bosch, que se prepara para investir 100 milhões de euros na Fábrica de Aveiro, onde vai reforçar a unidade de produção de bombas de calor, prevê chegar aos 500 milhões em vendas em 2026.
No final de 2022, a unidade industrial tinha faturado 365,3 milhões de euros, num grupo que em Portugal e no somatório das receitas tinha faturado dois mil milhões de euros.
Em 2023 as vendas deverão atingir os 390 milhões de euros.
A previsão com o reforço da unidade das bombas de calor já perspetiva chegar aos 500 milhões.
“Se a curva da procura estiver correta, em termos de bombas de calor, acho que rapidamente, em 2025 ou 2026, podemos chegar a outra ordem de grandeza [de faturação], à volta dos 500 milhões de euros", disse Jónio Reis, administrador da fábrica de Aveiro, em entrevista ao Dinheiro Vivo.
A empresa revela que contratou 120 engenheiros e vai contratar mais 30 nos próximos dois anos só para trabalhar neste produto.
Outra das novidades é que além da produção que já tinha a seu encargo, vai trabalhar a investigação na área das bombas de calor e antecipa a fabricação de um produto totalmente made in Aveiro.
Essa aposta implica a criação de laboratórios para fazer testes e mais área logística.
Implicou a aquisição de terrenos e deverá estar operacional em 2025.
"Vamos produzir bombas de calor verdadeiramente made in Portugal, na medida em que serão inventadas e produzidas em Portugal", explicou Jónio Reis.
Com o crescimento verificado nos últimos anos, a Bosch aproxima-se dos 1800 trabalhadores em Aveiro.