Marcas para o mundo.
O setor do calçado admite que o maior desafio já não é apenas exportar mas produzir peças que representem valor acrescentado para a economia nacional garantindo o verdadeiro valor do produto sem que outros beneficiem dessa produção.
A visão é deixada, em jeito de desafio, pelo diretor geral da Associação Portuguesa dos Industriais de Calçado, Componentes, Artigos de Pele e seus Sucedâneos.
João Maia esteve no encontro da Sedes sobre os desafios da economia e fez a radiografia ao setor do calçado.
Confirma que Portugal fez uma transformação nos últimos 20 anos com aposta na internacionalização mas pode e deve ambicionar tirar maior rendimento dos produtos e dar ainda mais peso às exportações no PIB nacional.
E isso só se consegue garantindo que o valor acrescentado vai para quem produz e para chegar a esse objetivo precisa de apostar na criação de marcas.
Algo que outros países conseguem mesmo beneficiando do produto português.
João Maia entende que nem a dimensão das empresas nem a localização do país serve de desculpa.
Portugal tem tudo para poder afirmar-se na cena internacional mas precisa de garantir aumento do valor acrescentado.
Mais do que de decisão política, esta é uma mudança cultural (com áudio)