O capacete em cortiça desenvolvido na Universidade de Aveiro ganhou mais um prémio de inovação e o mercado aguarda a chegada do Flattie que deverá apresentar-se no Eurobike em 2024.
Para já garantiu a validação em laboratório de acordo com normas europeias.
Capacete rebatível e sustentável foi distinguido na categoria “Transição Verde” no BFK Ideas da Agência Nacional de Inovação.
O Flattie (Universidade de Aveiro) continua a colecionar prémios.
Poucos meses depois de conquistar o James Dyson Award, o projeto Flattie volta a ser premiado, agora pela ANI.
A necessidade de novas soluções de mobilidade urbana popularizou as bicicletas e as trotinetes enquanto meios de transporte.
Mas os acidentes com trotinetes levou o município de Paris a banir os serviços de trotinetes elétricas partilhadas.
Em mais de 40% dos ferimentos infligidos em acidentes de utilizadores destas viaturas, está o traumatismo craniano, sendo que apenas 4% dos utilizadores usam capacetes.
Com o Flattie existe capacidade de proteção e facilidade de armazenamento em mochila.
Conveniência aliada a sustentabilidade é o segredo do Flattie, que recentemente validou em laboratório a tecnologia de acordo com as normas europeias e pretende apresentar-se ao mercado na Eurobike, em julho do próximo ano.
Projetos nascidos da investigação científica em Instituições de Ensino Superior como Universidade Católica Portuguesa, Universidade de Aveiro e Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa vencem concurso de ideias da Agência Nacional de Inovação.
Já são conhecidos os três projetos vencedores do programa Born from Knowledge, BfK Ideas, promovido pela Agência Nacional de Inovação (ANI), que visa impulsionar a transferência de conhecimento das Instituições de Ensino Superior para o tecido empresarial.
Na 8ª edição do concurso foram apresentados 21 projetos inovadores semifinalistas.
A final decorreu no dia 16 de novembro, no Pavilhão do Conhecimento, em Lisboa tendo sido distinguidos um projeto por categoria: “Saúde, Biotecnologia e Alimentação”, “Transição Verde” e “Transição Digital”.
Na categoria “Saúde, Biotecnologia e Alimentação” venceu o Rapid Phage Sensing (Universidade Católica Portuguesa).
Trata-se de um dispositivo portátil, de grande sensibilidade e ultrarrápido que pode ajudar a reduzir o tempo e o espaço de exposição a potenciais contágios, sem necessidade de recorrer a pessoal especializado ou a equipamentos caros e de grande dimensão.
Os promotores do projeto estimam uma redução de 40% no número de infeções.
Outra das vantagens é que a tecnologia consegue detetar estas infeções em ambientes hospitalares, por exemplo, onde a monitorização é difícil.
Na categoria “Transição Digital” venceu o “Inclusive Programming” (Faculdade de Ciência da Universidade de Lisboa) que apresenta um sistema multimodal, tangível e robótico, já experimentado com crianças invisuais, para facilitar o uso de tecnologias.
As peças tangíveis possuem diferentes elementos como cores e elementos 3D, que permitem às crianças identificarem as diferentes ações que representam.
Ao construírem um programa através dos blocos estão a programar o comportamento de um robô, com luzes, sons e movimento espacial.
Tanto as peças como os robôs podem ser adaptados e são flexíveis para fornecer uma experiência personalizada ao aluno e ao progresso da sua aprendizagem