A Associação Empresarial de Águeda escreve ao Ministro da Economia a contestar os custos do gás natural e a pedir intervenção do Governo no sentido de promover a descida do preço do gás natural. “Inexplicavelmente, os preços do gás natural continuam exageradamente elevados, não obstante o petróleo ter caído para níveis históricos. Contrariando as regras de formação de preços, os distribuidores de gás teimam em não fazer repercutir esta baixa nas respetivas tarifas”.
Ricardo Abrantes relembra que Micro e PME’s estão a passar momentos muitos difíceis e perdem competitividade, salientando que o gás natural em Portugal joga papel importante.
“As exportações portuguesas estão numa situação claramente desfavorecida face à concorrência feroz existente nos mercados internacionais, pelo que a manutenção do preço do gás natural vem acentuar a débil competitividade das nossas empresas e constitui um enorme entrave ao crescimento das exportações”.
Ricardo Abrantes acusa a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) de não assumir o seu papel regulador “e por isso não atende nem defende os interesses dos consumidores empresariais”.