Agrupamentos de escolas da região garantem financiamento e viram as candidaturas a centros tecnológicos aprovadas.
No país são 261 os novos CTE aprovados que antecipam meta do Plano de Recuperação e Resiliência prevista para 2025.
Estima-se um investimento total de 426,5 milhões de euros numa aposta que visa modernizar a oferta dos estabelecimentos de ensino profissional.
Com estes investimentos, os alunos dos cursos profissionais passam a usufruir de novos equipamentos e instalações, potenciando a aquisição e desenvolvimento de competências profissionais e pessoais orientadas para a sustentabilidade e competitividade impulsionadas pelos processos de resiliência, transição digital e transição climática.
Os agrupamentos de escolas de Ílhavo e da Gafanha da Nazaré viram as candidaturas aprovadas.
No caso de Ílhavo com investimento de 862 mil euros em informática.
A Escola de Formação Profissional em Turismo de Aveiro assegura 594 mil euros, a Escola de Agricultura de Vagos apresentou um projeto para 1,6 milhões de euros, Albergaria garante cerca de 1 milhão na área da informática, a Associação para a Educação e Valorização da Região de Aveiro aponta para 1,1 milhões na área das energias renováveis e o Agrupamento da Gafanha da Nazaré, com candidatura aprovada no lote residual, garante cerca de 1 milhão de euros para reforçar a aposta na área informática.
A entidade gestora já anunciou que Lisboa vai merecer novo concurso para a criação de 35 CTE nesta região com um montante de investimento de 53,5 milhões de euros.
O objetivo de criar 365 Centros Tecnológicos Especializados até 2025 fazia parte das metas inscritas no Plano de Recuperação e Resiliência.
As escolas que submeteram propostas de criação de CTE na segunda fase de apresentação de candidaturas foram já notificadas, seguindo-se agora um período de audiência prévia de 10 dias.
O investimento total das candidaturas com proposta de deferimento é de 307,5 milhões de euros, a que se soma um valor de 119 milhões de euros correspondente aos 104 CTE, aprovados na 1ª fase.
É o reforço da aposta nas formações intermédias.
A criação de CTE integra a Componente das Qualificações e Competências do Plano de Recuperação e Resiliência destinada a modernizar a oferta dos estabelecimentos de ensino e da formação profissional.