Morreram 149 pessoas por causas associadas à covid-19 nas últimas 24 horas em Portugal, período no qual foram reportados 2854 casos da doença. Óbitos totais passam os 15 mil.
Os números do boletim da DGS, revelados esta sexta-feira, engrossam o total de casos para 781223, enquanto os óbitos ascendem a 15034.
É o terceiro dia seguido com menos de 200 vítimas mortais em 24 horas, e o registo mais baixo desde 14 de janeiro, quando foram reportados 148 óbitos. Os casos caíram abaixo dos três mil, pela terceira vez esta semana, cujo máximo foi de 4387, na quarta-feira.
O número de internamentos baixou pelo quarto dia consecutivo, com um recorde de altas hospitalares desde que há registos (340), estando hospitalizadas 5230 pessoas, o número mais baixo desde 17 de janeiro, quando os hospitais cuidavam de 4889 doentes. No entanto, nas Unidades de Cuidados Intensivos a situação agravou-se, com a entrada de mais 10 doentes em estado grave - 846 no total.
Mais 7617 pessoas recuperaram da doença, para um total de 652739 doentes curados desde que a pandemia foi detetada em Portugal. Contas feitas, os casos ativos são, agora, 113450, menos 4912 do que na quinta-feira, estando 149651 pessoas sob vigilância (5647 menos do que ontem).
Portugal passou aos 15 mil mortos por covid-19 cerca de 11 meses depois de confirmado o primeiro óbito associado à doença. Morreram até hoje 15034 pessoas por causas associadas oficialmente ao vírus da SARS-CoV-2: uma média de 45 vidas perdidas por dia.
O mês de janeiro, com 5576 mortes, foi o mais gravoso, com uma média de 180 óbitos por dia, registo inferior ao dos primeiros 12 dias de fevereiro (213/dia). O que não significa que o mês que corre vá ser pior, porque o primeiro mês do ano começou com 66 óbitos e chegou aos 303 de máximo, por duas vezes. O segundo mês começou com 275 mortes, o máximo deste mês, e tem descido sustentadamente, acumulando quatro dias seguidos com menos de 200 óbitos diários - 149 hoje. A este ritmo, a média de óbitos por dia será inferior à de janeiro, quando março chegar.
O número de mortes mais do que duplicou desde o início de 2021. Portugal terminou 2020 com um total de 6906 vítimas mortais associadas à covid-19, mas somou já 8128 óbitos, mais 1222 do que em todo o ano transato. Fevereiro, apesar de mostrar uma tendência sustentada de descida do número de vítimas, já registou 2552 mortes, número superior às 2401 reportadas no mês de dezembro de 2020.
Já não seria necessário recordar, mas a morte de um homem com menos de 40 anos serve de lembrança a todos os que acham que a covid-19 só é fatal para os mais velhos. É a 38 vítima registada no escalão dos 30-39 anos, num dia sem óbitos na faixa etária seguinte.
Nos "cinquentões" foram reportados dois óbitos, ambos homens, num escalão, dos 50-60 anos, que perdeu 382 vidas desde o início da pandemia, que afeta particularmente os mais velhos. E, nas últimas 24 horas, foi particularmente evidente, com o escalão acima dos 80 anos a reportar 103 óbitos (50 homens e 53 mulheres), quase 70% do total diário de mortes, num escalão que representa cerca de 67% do total nacional - 10060 vidas perdidas desde o início da pandemia.
Na faixa etária dos septuagenários morreram 33 pessoas, 20 homens e 10 mulheres, num escalão, dos 70-79 anos, que reportou 3117 óbitos desde o início da pandemia. Entre os sexagenários, perderam-se 10 vidas, cinco de cada género, para um total que vai em 1288 vítimas mortais desde 2 de março.