Joana Cancela vence 4ª edição das Residências Artísticas STEAM.

Joana Cancela é a artista vencedora da 4ª edição das Residências Artísticas STEAM.

A artista plástica venceu a 4ª edição das Residências Artísticas STEAM, uma iniciativa promovida pelo Aveiro Tech City, que se propõe ligar o setor criativo e cultural ao trabalho desenvolvido pela Câmara Municipal de Aveiro, no âmbito da estratégia de Educação STEAM (Science, Technology, Engineering, Arts & Mathematics).

“Sensitive Presence” é um projeto que permite a reflexão e transmissão de conhecimento sobre como os sentidos nos dão a sensação de presença ou ausência.

O Projeto está a ser implementado na EB 2, 3 de Cacia, Escola Sede do Agrupamento de Escolas Rio Novo do Príncipe, que mais uma vez aceitou o desafio e embarcou em mais um projeto artístico, de dimensão Europeia.

Com um apoio financeiro de quatro mil euros, o projeto foi iniciado no passado dia 16 de dezembro, em estreita articulação com a cidade Finlandesa de Oulu – Capital Europeia da Cultura em 2026 –, que também irá desenvolver, de forma concertada e cooperativa, o mesmo processo criativo.

Joana Cancela é arquiteta e artista, e tem “profunda paixão” por explorar como os seres humanos experimentam e sentem a presença no espaço ao seu redor, bem como nos seus próprios corpos.

Aposta na criação de projetos que “conectam arte, tecnologia e exploração sensorial”.

O projeto “Sensitive Presence” surgiu com o objetivo de proporcionar aos alunos uma viagem no seu autoconhecimento, explorando seus cinco sentidos e como esses sentidos interagem com os espaços que habitam.

Os alunos construirão mapas sensoriais, experimentarão paisagens sonoras, criarão câmaras pinhole, explorarão a química do paladar e desenharão objetos táteis, tudo isso enquanto desenvolvem uma compreensão mais profunda de sua conexão física e emocional com o ambiente.

O objetivo é conseguir que os alunos se sintam mais presentes, tanto em si mesmos como no mundo ao seu redor, promovendo uma conscientização e uma atenção plena, muitas vezes negligenciadas, por vivências cada vez mais digitais.