Centro de Artes de Águeda acolhe exposição coletiva internacional “(IM)MATERIALITY”.
Uma reflexão em torno dos conceitos de materialidade e imaterialidade, com destaque para as obras de mais de 40 artistas provenientes de uma grande variedade de origens culturais e geográficas
Trata-se de uma exposição coletiva internacional, que junta mais de 40 artistas de todo o mundo, e que vai estar patente o Centro de Artes de Águeda (CAA) de 1 de outubro a 15 de janeiro do próximo ano.
A inauguração está marcada para as 16 horas deste sábado, dia 1, no Espaço Expositivo do CAA.
Com a curadoria de Graça Rodrigues, Sónia Ribeiro, Katherine Sirois, Lourenço Egreja e Diogo Bento, e tendo em conta a quantidade de obras e artistas envolvidos, esta exposição reflete uma enorme diversidade de origens culturais e geográficas.
Artistas de Portugal, Angola, Moçambique, África do Sul, República Democrática do Congo, São Tomé e Príncipe, Burkina Faso, Namíbia, Holanda, Alemanha e Brasil, compõem esta exposição internacional que tem a direção artística e produção da THIS IS NOT A WHITE CUBE, a primeira galeria africana em Portugal.
Mantendo uma profunda ligação com África, não se centra exclusivamente nos círculos lusófonos, mas principalmente na estética emergente das produções artísticas culturais dos países do Sul.
A comunidade artística explora, cada vez mais, o uso de novos materiais e de novas técnicas. A heterogeneidade tão presente no meio artístico (e nos géneros artísticos) e a dedicação à recuperação de práticas ancestrais é o que torna esta exposição tão única e singular.
“(IM)MATERIALITY” desenvolve-se ao longo de três núcleos distintos que transitam entre fotografia, têxtil, escultura, pintura, instalação, trabalho com missangas ou desenho, e que compõem a pluralidade e riqueza do acervo.
Através desta produção - levada a cabo pela galeria THIS IS NOT A WHITE CUBE, em parceria com a Cooperativa Árvore e o Centro de Artes de Águeda - apresenta-se um projeto que pretende gerar um diálogo entre países com afinidades coloniais e históricas, procurando promover uma reflexão sobre a forma como a arte contemporânea africana tem vindo a afirmar-se à escala global.