Os dois principais acionistas da Escola Profissional de Aveiro assumem a liderança do Instituto Duarte Lemos, na Trofa, Águeda, e anunciam a chegada de um projeto alternativo a financiar por quem puder investir na formação dos filhos.
Jorge Castro e Cláudia Matos já assumiram que estão empenhados em desenvolver o projeto e lembram a experiência no setor da educação e na formação profissional.
Depois de um período que deixou o IDL em risco, a entrada em cena da “Raise Emotions” acaba por dar futuro ao ensino em Águeda.
As atividades de receção aos alunos e encarregados de educação decorreram esta segunda tendo como base o início de um ano que faz a transição para a criação de uma nova oferta educativa.
Haverá alterações que serão aprofundadas ao longo do ano com mudanças na comunicação, mobiliário, imagem e numa segunda etapa nos conteúdos.
O IDL faz agora parte de um grupo que trabalha do pré escolar ao ensino superior. Uma das metas é a cobertura de todos os ciclos, do pré-escolar ao secundário.
A partir do ano 2020/2021 e durante os três anos seguintes a escola fará a avaliação do projeto e espera que em quatro anos irá atingir a velocidade de cruzeiro.
Formar “elites” como aposta na excelência do ensino é o propósito dos novos proprietários que anunciam um projeto voltado para a região de Águeda e, de forma mais abrangente, para a região de Aveiro.
Recusam a imagem de "colégio" mas querem assumir-se como instituto que oferece ao mercado uma proposta alternativa (com áudio)
Quanto aos recursos humanos, os novos proprietários explicam que houve ajustamentos e que essa gestão passou ainda pelos antigos donos do IDL que terão assumido as “rescisões” antes da venda.
Apenas um dos professores com horário completo rescindiu e nos casos de horário reduzido alguns optaram por seguir noutros estabelecimentos.
Segundo a nova administração, a esmagadora maioria dos funcionários continua ao serviço do IDL.
Há valências reforçadas como por exemplo ao nível da oferta em psicologia com profissional a tempo inteiro.
Cerca de 17 professores, uma psicóloga e 8 funcionários integram o quadro permanente.
Mandarim e golfe passam a entrar no currículo dos alunos admitindo-se que outras atividades possam surgir também em destaque com entidades parceiras.
O financiamento vai assentar na aposta que os pais queiram fazer no ensino alternativo e em fontes que a administração vai procurar (com áudio)
Sabe-se que os alunos de pré-escolar pagam 220 euros, os de 1º Ciclo 240 e os de terceiro e secundário custa 265 euros em propina, valores que incluem todos os serviços de educação (terapias, piscina, línguas e explicações, entre outras).
O diretor pedagógico, António Pinho, explica que é uma operação integrada pela inclusão de serviços que os pais não necessitam de ir buscar fora da escola (com áudio)