Os Municípios da Região de Aveiro querem a gestão da ria à escala mais local.
Continuam a reclamar uma solução de consenso com o Ministério do Ambiente que há anos prometeu encontrar uma solução.
Fernando Caçoilo aproveitou a abertura dos trabalhos do congresso da região sobre a ria, esta manhã, na Costa Nova, para declarar que a gestão da Ria deve considerar os valores ambientais e os impactos socio-económicos das atividades humanas para encontrar soluções de compromisso.
No dia em que o BE avança com proposta para a criação do Parque Natural da Ria de Aveiro, os municípios da Região pedem autonomia de gestão (com áudio)
O Presidente da Câmara Municipal de Ílhavo, Fernando Caçoilo, realçou a relevância que a Ria de Aveiro tem na Economia local, seja pela vertente piscatória, pelo surgimento de novos recursos como a aquacultura ou a criação de ostras e bivalves, ou, ainda, pela gastronomia; no Turismo e Desporto náutico, "aproveitando as excelentes condições e potencialidades deste espelho de água; ou na Conversação do Ecossistema ambiental".
Ribau Esteves, presidente da CIRA, apelou mais uma vez ao Governo para dar segunda vida à Polis Litoral Ria de Aveiro.
O autarca defende que a experiência acumulada pela empresa gestora deve ser aproveitada numa fase em que há projetos de qualificação prontos para candidatar a fundos europeus do quadro comunitário e do Plano de Resiliência (com áudio).
A sessão realizada na Costa Nova integrou a apresentação do Projeto de Qualificação de 23 Cais da Ria de Aveiro (REACT-EU), o desassoreamento da Ria, no âmbito do POSEUR, e a apresentação da revisão do UNIR@RIA, Plano Intermunicipal de Ordenamento da Ria de Aveiro que estabelece orientações integradas para o território envolvente ao sistema territorial da Ria de Aveiro e seu prolongamento natural através da Bacia Hidrográfica do Vouga até à Pateira de Fermentelos e ao Rio Cértima.