O PS/Ílhavo entregou propostas ao executivo municipal de Ílhavo a pensar num orçamento de cariz social.
A estrutura liderada por Nuno Quiaios defendeu um pacote de medidas anti-inflação no Orçamento Municipal de 2023.
Medidas apresentadas no âmbito do direito de consulta prévia previsto no Estatuto do Direito de Oposição e na sequência de uma audiência em que participaram Nuno Quiaios, Presidente do PS/Ílhavo, e Luís Leitão, líder da bancada do PS na Assembleia Municipal.
As medidas propostas foram enviadas recentemente pelo Presidente do PS/Ílhavo, Nuno Quiaios, com enfoque em iniciativas que apoiem as famílias, as associações e o comércio local a enfrentar a crise inflacionista.
Nesse contexto, o líder do PS defendeu que, do lado da receita, estão criadas as condições orçamentais e financeiras para reduzir a Taxa de IMI para o valor mínimo de 0,3%, para os prédios urbanos, e diminuir a Taxa de Participação Variável no IRS para 3%.
Nuno Quiaios considera que estes são instrumentos que “concorrem para o alívio dos orçamentos familiares”.
Por outro lado, o PS apresentou um plano de emergência social e económica para apoiar a comunidade em tempos de aumentos dos preços, que espera ver refletido no Orçamento Municipal.
Defende apoio ao pagamento da conta da água, eletricidade e gás às famílias carenciadas que o solicitem; Congelamento dos aumentos das rendas municipais, tanto residenciais como comerciais; Criação de mecanismo de apoio aos comerciantes e aos munícipes, que estimulem a utilização do comércio local; Suspensão de cobrança de todas as taxas de utilização do espaço público e ocupação da via pública, nomeadamente as que se relacionam com toldos, publicidade e esplanadas nos estabelecimentos comerciais e aumento do apoio às associações e IPSS’s, no mínimo em valor igual ao da inflação.
Nuno Quiaios transmitiu que, “ainda que o Presidente da Câmara não tenha apresentado uma base documental que explicite o quadro orçamental com que pretende governar o Município em 2023, o PS/Ílhavo está convicto que estas medidas, para além de desejáveis, são sustentáveis financeiramente, tendo em conta a folga orçamental existente”.