O presidente da Câmara de Ílhavo alerta para a necessidade de enfrentar com prudência os próximos tempos admitindo que os cerca de 10 milhões de euros em processos reclamados à autarquia nos Tribunais devem merecer uma atitude preventiva por parte de quem governa.
João Campolargo traçou o panorama na reunião de Câmara que debateu Plano e Orçamento para 2022.
O autarca diz que se não vai mais longe, nesta fase inicial de mandato, é porque a isso está obrigado enquanto herdeiro de obras públicas, compromissos assumidos e processos judiciais que reclamam da autarquia entre 10 a 12 milhões de euros.
O PSD não gostou da referência e acusou o autarca de estar a instrumentalizar politicamente a informação decorrente da normal gestão jurídica de processos.
Fátima Teles considera que o legado que ficou dos Sociais Democratas não encerra esqueletos e é positivo (com áudio)
PSD e Movimento “Unir para fazer” em rota de colisão a propósito dos processos judiciais que reclamam responsabilidades da autarquia.
O autarca de Ílhavo sublinha que não pretende uma auditoria às contas da Câmara de Ílhavo mas disse que tem de "agir com prudência" por ver que há inúmeros processos judiciais em aberto que podem ter custos para o município.
Campolargo afirma que levou a informação ao conhecimento dos vereadores por uma questão de transparência e assumiu que vai lutar pela defesa da autarquia em todos esses processos (com áudio)