Ílhavo prepara fundos para aquisição de imóveis e fica à espera que os proprietários possam chegar-se à frente na disponibilidade para vender.
É uma de várias ações que estão em curso para dar "músculo" à estratégia local de habitação.
No momento em que a oposição pede urgência nas medidas, a maioria “Unir para Fazer” admite que só com união de esforços de público e privado é possível encontrar respostas.
João Semedo assume a revisão da Estratégia Local de Habitação como fundamental para responder às carências.
O vice presidente da Câmara admite que são inúmeros os problemas enfrentados uma vez que não se trata de encontrar alternativas apenas para famílias carenciadas mas de alargar a oferta em diferentes estratos.
Na resposta sobre os atrasos na revisão da Estratégia, o autarca refere que durante seis meses não era possível alterar o documento deixando ainda reparos ao estado em que encontrou a regularização de património municipal.
Semedo explica que a autarquia chegou ao ponto de não conhecer em bom rigor qual o seu próprio património salientando que há edificado que sendo utilizado pela autarquia está há mais de 20 anos à espera de regularização administrativa, o que dificulta as candidaturas a financiamento.
Numa corrida contra o tempo, a autarquia assume ter uma primeira lista de terrenos para aquisição e abriu a porta à comunidade para que declare interesse em alienar propriedades.
Há 550 mil euros disponíveis para compra de frações; 3,5 milhões de euros para prédios degragados e dinheiro para terrenos numa operação global de 7 milhões.
A estratégia local envolve um total de 12 milhões de euros e João Semedo assume que é necessário acelerar respostas (com áudio)