A Assembleia Municipal de Ílhavo viabilizou Plano e Orçamento da maioria liderada por João Campolargo.
PSD e PS, partidos na oposição, coincidiram na análise com críticas ao que entendem ser a falta de preparação para o exercício do cargo executivo.
Dizem que o arranque do mandato denota "falta preparação" e que não há qualquer medida personalizada que indicie o que poderá ser o mandato.
Flor Agostinho, do PSD, diz que 2022 vai ser ano de governação ainda com marca social democrata mesmo estando na oposição e pede aos ilhavenses para darem atenção às consequências de um tiro no escuro (com áudio)
Tal como tinha acontecido na reunião do executivo, os partidos da oposição deixaram passar o primeiro orçamento com 16 abstenções e 8 votos a favor da maioria do movimento independente “Unir para fazer”.
Luís leitão, do PS, assinala o "vazio" de medidas que poderiam ser assumidas em início de ciclo.
Entende que esse indicador pode ser associado a falta de preparação e antevê revisão orçamental em 2022 para assinalar a "abertura" do novo ciclo político.
O vogal socialista diz que do movimento independente esperava, no mínimo, medidas simbólicas de quem chega à governação como, por exemplo, metas para 100 dias (com áudio)
O movimento independente assinala o posicionamento dos partidos, ditos tradicionais, sem contemplação pelo período de adaptação às novas funções.
Daniela Alegria questiona as posições assumidas em reunião de Câmara e Assembleia.
E no caso do PSD regista que o partido critique aquilo que defendia enquanto foi poder (com áudio)
O Chega esteve ausente no debate sobre Plano, Orçamento e Pacote Fiscal numa sessão em que o autarca de Ílhavo adiou para o próximo ano a definição de um projeto mais concreto.