A Câmara de Aveiro diz que em 10 anos está a conseguir mudar o paradigma da mobilidade no Município.
Ribau Esteves passa em revista dois mandatos e meio de governação e, no caso da mobilidade, assume que começam a ver-se hoje os efeitos da mudança.
A primeira etapa, cumprida entre 2014 e 2021, apostou na reorganização e adaptação do espaço público e dos circuitos de tráfego à necessidade de ajustamento financeiro da Câmara de Aveiro.
A segunda etapa, construída a partir de 2021, aposta na “expansão concertada e organizada” de toda a rede de transportes públicos (AveiroBus e BusWay), de circuitos de tráfego automóvel individual e partilhado e de incentivo à mobilidade suave para redução do consumo de energia e de emissões de CO2.
O autarca fala em desafios provocados pelos “efeitos positivos do crescimento económico no Município, do aumento dos Cidadãos residentes e do dinamismo social, associativo e cultural, que tem atraído cada vez mais investidores e visitantes para o nosso território”.
Com as apostas assumidas, nomeadamente na eletrificação dos transportes (autocarros, ferry, moliceiros, e bicicletas), espera eliminar cerca de 800 toneladas de CO2 da atmosfera.
O autarca destaca a criação de ciclovias e realça a construção da via ciclável em São Jacinto, com 2,5 km de extensão, que liga o Cais do Ferryboat à Praia de São Jacinto.
A esta ciclovia junta-se ao trajeto ciclável entre a Universidade de Aveiro e a Estação da CP, com uma distância de 2,4 km, e o percurso complementar da Rua da Pega, com 1,5 km.
Para futuro, importa ainda referenciar o projeto, ainda em curso, de criação de uma via ciclável entre Aveiro (São Jacinto) e Ovar, com uma extensão global de cerca de 23 km.
A gestão de estacionamento não passa ao lado da análise no momento em que o parque do Rossio está preparado para abrir no dia 1 de Fevereiro.
A autarquia diz que é investimento estratégico no âmbito do plano traçado.
“Um dos trabalhos fundamentais foi a reorganização e boa gestão das áreas parconizadas com o importante contributo da criação de mais zonas de estacionamento periférico no centro da cidade (Estação da CP, Viaduto sob a A25, os terrenos dos antigos armazéns da CMA e Estádio Mário Duarte), bem como a construção do novo parque de estacionamento do Rossio”.