Apoio total às políticas de combate à Covid-19 mas uma visão crítica sobre a forma como a autarquia se relaciona com as empresas que operam no município.
A concelhia do Partido Socialista de Águeda reuniu o Secretariado a fim de analisar a situação do concelho e o impacto na sociedade e na vida das pessoas, decorrente da pandemia.
Declarou apoio a todas as medidas da autarquia, conducentes â minimização dos problemas criados pela situação.
Defende o reforço de apoio às IPSS, apoio às Juntas de Freguesia e sugere a colocação de tapetes de desinfeção em todos os Jardins-de-infância e Escolas do 1º ciclo do Ensino Básico.
A oposição pede “articulação urgente” com as IPSS e Juntas de Freguesia, no conhecimento dos apoios que estão a ser realizados e na sinalização de pessoas e famílias que necessitem de ajuda.
A visão mais crítica surge com o processo de instalação da empresa de betão Socibeiral no Parque Empresarial do Casarão.
Foi reafirmado o pedido de demissão do autarca Jorge Almeida acusado de “ter mentido” à Assembleia Municipal sobre o processo de instalação da empresa.
Entretanto, a empresa desistiu de continuar o processo de instalação e reclama indemnização à autarquia.
O PS diz que o processo já está a ter custos com as assessorias jurídicas.
E acusa a autarquia de ter uma “política de proteção a empreiteiros incumpridores”.
Pede a aplicação de sanções devidas quando há atrasos nas obras e dá exemplo com o atraso numa obra a cargo da empresa Carlos Pinho, com perdão do montante devido pelo atraso, e da prorrogação de obra da empresa Paviazemeis um ano depois de terminado o prazo da obra.