A Plataforma Nacional de Turismo foi apresentada, esta quinta-feira, em evento online aberto ao público.
O secretário de Estado do Turismo, Comércio e Serviços, Nuno Fazenda, participou no evento ao lado do presidente da Assembleia Geral da PNT e professor catedrático emérito da Universidade do Algarve, João Albino Silva, do presidente da direção da PNT e professor catedrático da Universidade de Aveiro, Carlos Costa, e da secretária-geral da AHRESP e vice-presidente da direção da PNT, Ana Jacinto.
Durante a apresentação foi dado a conhecer o novo site da PNT, já online, que reúne toda a informação detalhada sobre a plataforma (história e fundação; associados; organização; estudos e projetos think-tanks, notícias e contactos).
Nuno Fazenda, secretário de Estado do Turismo, Comércio e Serviços, considera a plataforma importante.
“A PNT é uma iniciativa importante porque vem acrescentar valor para o conhecimento do turismo em Portugal, que já é um país de referência no turismo e no desenvolvimento do conhecimento científico. Portugal tem tido uma trajetória no turismo muito consistente, parámos com a pandemia, mas a verdade é que o país recuperou em 2022 e atingiu um recorde face a 2019. E em 2023 já temos o melhor janeiro de sempre e o melhor fevereiro de sempre. Mas não nos damos por satisfeitos e queremos crescer mais, mas com sustentabilidade, autenticidade e coesão territorial. E hoje temos como dado novo o facto de instituições académicas se juntarem a associações empresariais nesta plataforma para trabalhar em rede e potenciar conhecimento, energia e experiências. Não há desenvolvimento sem conhecimento e, por isso, quero dar nota da minha disponibilidade e do governo para continuar a colaborar com a PNT”.Carlos Costa, presidente da direção da PNT e professor catedrático da Universidade de Aveiro, defende que a Plataforma vai “ajudar o país”.
“A PNT pretende contribuir para o desenvolvimento do turismo, ajudando o país a ir mais longe em termos económicos e sociais, com mais equilíbrio, inovação e modernidade nesta área. Um facto excecional tem sido o trabalho dos centros de conhecimento, das escolas, das universidades, dos politécnicos e dos centros de investigação portugueses, que estão no top 20 da produção científica à escala mundial. Mas, se Portugal é um gigante à escala planetária, temos de ter presente que o turismo precisa de novas ambições. Se está a crescer no emprego, temos de ter atenção à coesão social e à coesão territorial, sendo também fundamental a criação de ligações entre os centros urbanos e as áreas de baixa densidade. É para sobre vertentes que a PNT vai pensar, não só com os seus projetos que já estão muito adiantados, mas, sobretudo, com os ‘think tanks’ focados nas mais diversas temáticas”.
Ana Jacinto, vice-presidente da direção da PNT e secretária-geral da AHRESP, deu apoio à iniciativa por considerar o conhecimento o “recurso económico mais importante para a competitividade das organizações e das empresas”.