Qual é a pegada carbónica do Natal?

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Qual é a pegada carbónica do Natal?
01.01.2024

Chegou o Natal! Temos rabanadas, sonhos, o pão-de-ló a sair do forno e as entradas na mesa! E para prato principal: bacalhau cozido, peru assado ou polvo guisado? Normalmente, a escolha é simples e a tradição e gostos da família é que ganham. Mas tudo o que fazemos (comemos!) tem um impacto ambiental e as refeições de família nesta quadra festiva não são exceção. Mas há menus com menor pegada ecológica! A pegada de carbono é um indicador vital para entender e combater a crise climática, é uma metodologia que permite quantificar as emissões diretas e indiretas de gases de efeito estufa.

Um estudo da Universidade de Aveiro concluiu que 30% da pegada ecológica portuguesa vem dos alimentos, mais do que dos transportes ou da energia.

Então vamos lá comparar as várias opções que temos para o prato principal:

-O bacalhau seco e salgado tem um impacto ambiental de 2kg de carbono equivalente por quilo, já o bacalhau que foi apenas salgado emite 4kg de carbono equivalente.

-Cada quilo de polvo ou lula equivale a 6,3kg de dióxido de carbono.

-O peru equivale a 6kg de carbono emitido por cada quilo de carne.

-A carne de porco, do tão apreciado Leitão da Bairrada, tem uma pegada de 7kg de dióxido de carbono por quilo.

- Mas para quem gosta de cabrito ou borrego temos más noticias, a produção deste tipo de carnes é a que mais impacto tem, a sua pegada equivale acerca de 24 kg de dióxido de carbono por quilo de carne.

Por isso, pense bem antes de escolher a ementa para a próxima refeição em família!

Boas festas!

Diana Patoilo

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Ambiente um minuto
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Horário11:00às11:00

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    - usar guardanapos de pano

    - fazer compostagem

    - comprar a granel

    - fazer uma pequena horta na varanda

    - evitar deixar electrodomesticos em stand-by

    - aproveitar o calor do forno

    - reaproveitar a agua de aquecer o banho

    - comprar roupa e mobília em 2ª mao

    Quantas destas coisas já está a fazer?

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    Resíduos em tempos de CoViD19
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    A evolução das temperaturas deste ano está próxima da de 2016, um dos anos mais quentes da história.

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    Sempre ouvimos dizer que as florestas são os pulmões da terra. O que pouca gente sabe é que, na realidade, as plantas podem fazer toda a diferença na qualidade do ar interior!

    Pode parecer estranho, mas os interiores de nossas casas podem ser ambientes verdadeiramente tóxicos.

    O formaldeído, proveniente de tintas e vernizes, dos móveis em contraplacado e até dos plásticos, liberta-se e paira no ar. O benzeno dos fumos, dos detergentes fortes e das fibras sintéticas. O amoníaco, tão presente em produtos de limpeza e libertado por eletrodomésticos de refrigeração.

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    Hortas (urbanas) verticais?
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    Aqui vamos dar algumas dicas para ajudar:

    O mais importante é escolher espécies com raízes mais curtas, uma vez que vão crescer em recipientes mais pequenos que o habitual … e também não convém serem demasiado altas.

    Por exemplo: alface, tomate-cereja, couve, rúcula, orégão, agrião, menta, tomilho, malagueta ou mesmo morangos.

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