O Tribunal da Relação do Porto reduziu de 13 anos e meio para nove anos e meio de prisão a pena aplicada a uma professora de Vagos que matou um filho recém-nascido.
A arguida tinha sido condenada na primeira instância por homicídio qualificado, mas os juízes desembargadores decidiram desqualificar o crime para homicídio simples, dando provimento ao recurso apresentado pela defesa.
A Lusa teve acesso ao Acórdão e nos argumentos apresentados surge a dúvida fundada sobre o facto de a conduta da arguida ter sido influenciada por "um quadro depressivo grave".
O caso remonta a 11 de maio de 2011, quando a mulher entrou em trabalho de parto, na casa de banho da escola onde lecionava, no concelho de Vagos.