Temos que continuar a pescar estas memórias da pesca do bacalhau - Abel Coentrão.

Pescadores, capitães, maquinistas e familiares juntaram-se em mais uma edição da Festa dos Bacalhoeiros e a vida de mar apesar da dureza é o ponto de contacto para milhares de marítimos.

O evento deste fim de semana, em Ílhavo e na Gafanha da Nazaré, foi a oportunidade para relembrar histórias de mar. As alegrias e os dramas evocados numa conversa ao almoço e nos reencontros de gente que nalguns casos não se via há mais de 40 anos.

De Vila do Conde chegou uma delegação de mais de 40 pessoas.

Abel Coentrão que dirige uma associação que cuida da memória da pesca, realça a importância de manter esses contactos (com áudio)

A Festa dos Bacalhoeiros com memórias da Faina Maior mas que passou também pelo arrasto.

Cerca de 200 participantes, oriundos dos mais diversos pontos do país, recordaram as histórias vividas a bordo.

O capitão ilhavense, José Pequeno, assegura que não sendo fácil a vida a bordo deixou marcas (com áudio)

Além dos homens do mar algumas mulheres quiseram seguir o convívio. E na família Teiga ficou o reconhecimento pelo papel que as mulheres desempenhavam.

O destaque foi dado à capacidade de manter o espírito familiar e a coesão mesmo com o afastamento (com áudio)

O convívio de bacalhoeiros regressa em 2020.

 

 

foto: confraria do bacalhau