A Quercus exige acesso aos resultados das vistorias às descargas no Rio Caima.
As denúncias há muito têm vindo a público e os ambientalistas querem agora acesso à informação gerada.
Numa primeira análise, os ambientalistas concluem que a ETAR de Ossela não cumpre com as normas de descarga, “encontrando-se a empresa concessionária e a entidade responsável pela ETAR em incumprimento para com o estabelecido na legislação aplicável”.
A Associação de Municípios de Terras de Santa Maria anunciou a realização de 51 inspeções a várias unidades industriais na sequência das descargas poluentes provenientes da ETAR de Ossela.
Em dezembro, a Quercus solicitou acesso aos dados das anunciadas vistorias.
“No entanto, até ao momento, não obteve uma resposta, desconhecendo os resultados dos processos e os respetivos autos de contraordenação. Se não houver resposta e divulgação dos dados solicitados, a Quercus irá avançar com queixas junto das entidades competentes”.
A Quercus considera ainda que, apesar dos três autos levantados a empresas locais e de reconhecer os problemas técnicos da ETAR, a Associação de Municípios de Terras de Santa Maria deve ser responsabilizada pelos danos no ambiente e devem-lhe ser aplicadas as sanções previstas na lei.