A Associação para a Defesa dos Interesses da Gafanha da Nazaré critica as entidades com responsabilidades no licenciamento do transporte de petcoke no Porto de Aveiro. A estrutura liderada por Humberto Rocha fala de um processo que se arrasta há vários anos ainda à espera de licenciamento. Lamenta que as entidades públicas não tenham, até ao momento, fechado esse processo. A declaração foi feita no âmbito da reação à apresentação do estudo que aponta para a importância da eficácia das medidas mitigadoras introduzidas na carga e descarga de petcoke no porto de Aveiro. (com áudio).
No mesmo dia em que foi conhecida a posição da ADIG, surge uma empresa privada na área dos estudos da qualidade do ar a questionar a independência do Instituto de Ambiente para fazer o estudo no Porto de Aveiro. Carlos Pedro Ferreira, da “Sondar.i”, disse em declarações ao Diário de Aveiro que não estão garantidas as condições para um trabalho isento devido à presença nos órgãos sociais do IDAD de entidades com interesses no Porto de Aveiro.
Humberto Rocha não comenta a questão mas diz que na segunda fase do estudo mantiveram-se erros apontados na primeira fase. “Houve os mesmos erros da primeira fase. Quanto à questão da idoneidade não me manifesto. Basta que leiam o que um reputado técnico do ambiente disse. Basta ler o que escreveu para que as pessoas percebam o que se está a passar”.