A PSP de Aveiro explicou, hoje, os contornos da operação “Teia Dourada” e não tem dúvidas que o grupo detido era perigoso e violento tendo colocado idosos em risco nas suas ações de roubo em residências e estabelecimentos.
Na madrugada de domingo, dia 10, 7 pessoas foram detidas na sequência de uma investigação que já levava quatro meses.
Nessa manhã foram realizadas buscas domiciliárias em vários municípios de Aveiro e nos distritos do Porto e Coimbra.
Os detidos, de idades compreendidas entre os 25 e os 45 anos, são suspeitos da prática dos crimes de roubo e recetação. Esta terça, ao início da tarde, ficam a conhecer as medidas de coação.
A operação "Teia Dourada” passou por 11 concelhos dos distritos de Aveiro, Coimbra e Porto (Aveiro, Águeda, Lousã, Sever do Vouga, Oliveira do Bairro, Albergaria-a-Velha, Ílhavo, Vagos, Murtosa, Porto e Matosinhos).
A PSP diz que houve disparos mas sem feridos a registar.
Reporta 37 factos criminosos, 18 de roubos em residência, seis com arma de fogo, 18 furtos qualificados em casas e estabelecimentos.
O grupo apoderou-se de bens com valor superior a meio milhão de euros.
A PSP mobilizou 130 investigadores criminais com apoio da unidade especial de polícia, corpo de intervenção e grupo de operações especiais, divisões de Aveiro e Espinho e colaboração da GNR num total de 400 operacionais.
O Comissário Luís Vieira revela tratar-se de uma operação em larga escala que procurou responder em curto espaço de tempo a uma situação de alarme social (com áudio)
Alguns dados vindos a público, relatados pelo Chefe Botelho, da investigação criminal em Aveiro, apontam para um quadro gravoso (com áudio)
Alarme social com a onda de assaltos a idosos mas que a PSP acredita ter conseguido travar.
O núcleo de investigação revela que o processo continua sob investigação para reunir mais provas (com áudio)