Aveiro apresenta, este sábado, a candidatura a Capital Europeia da Cultura.
Escolheu o Regimento de Infantaria n.º10, em São Jacinto, para fazer essa apresentação na presença de cidadãos e agentes culturais.
Ribau Esteves assume que se trata do “fortalecimento da aposta na implementação de políticas públicas que privilegiem a qualificação da oferta cultural, a fixação de novos agentes artísticos e criativos no território e o posicionamento da Cidade no contexto nacional e europeu”.
Sessão às 21h30 em São Jacinto.
A semana fica marcada pela aprovação do Plano Estratégico para a Cultura.
A oposição do PS na Câmara de Aveiro reconhece a importância de um documento orientador para a cultura mas gostaria de ter visto o trabalho assentar num percurso mais “interno” do que externo.
“O trabalho que aqui é apresentado deixa antever um excelente documento para a Candidatura a Capital Europeia da Cultura 2027, mas pouca capacidade para operacionalizar o que se deseja concretizar”.
Quanto ao Plano Estratégico para a Cultura, os vereadores do Partido Socialista optaram pela abstenção por considerar que o plano está muito centrado na cidade, por ver a Universidade como presença residual e levantar dúvidas sobre a capacidade concretizadora.
“Quanto à inclusão social, onde estão as práticas de inclusão? E sobre mobilidade, no horizonte 2030, a da opção pelo automóvel? E sustentabilidade, com a vontade de construir um parque de estacionamento subterrâneo numa das zonas mais frágeis do Município, … estamos esclarecidos”.
A maioria aprovou o Plano Estratégico para a Cultura do Município de Aveiro por entender que é “um instrumento de planeamento inovador e muito importante, que se integra numa vasta operação de revisão e de estruturação de todo o planeamento cultural do Município”.
Fala em “caráter inovador e original”, numa dimensão “complexa e profunda” e com uma opção política “prioritária e de forte carácter estruturante para o desenvolvimento Municipal na próxima década”.
“A CMA tem vindo a apostar numa estratégia de afirmação da Cultura como eixo central das políticas públicas de desenvolvimento municipal e regional, com o intuito de qualificar a sua oferta cultural, incrementar práticas e consumos culturais, fixar novos agentes artísticos e criativos no território e posicionar a Cidade e o Município no contexto nacional e europeu”.
Ribau Esteves revela que o trabalho é resultado de um processo “fortemente participado” que incluiu a auscultação dos diversos agentes que atuam na cadeia de valor do sector cultural e criativo local.