A Providência Cautelar interposta pelo Colectivo de Moradores da Coutada e Quercus, contra a construção do Parque de Ciência e Inovação (PCI), foi indeferida pelo Tribunal Administrativo de Aveiro, revelou ontem o 'Coletivo'. A decisão será objecto de recurso. Num comunicado enviado à redacção Terra Nova, os contestatários ao projecto do PCI, dizem "não compreender" a sentença do Tribunal. "Os termos e fundamentos desta sentença são inqualificáveis e, por isso mesmo, será objeto derecurso", referem. "o que causa estranheza não é a decisão em si mas o facto de a sentença ignorar em absoluto que as obras se desenrolaram de forma ilegal durantemais de cinco meses, e isto é gravíssimo! Nem uma referência, nem uma sanção às entidades responsáveis! O crime compensa?", está escrito. Quase concluído está o acesso ao espaço físico do futuro PCI. O projecto foi alvo de providências cautelares e recursos por parte da Quercus. O projecto do PCI em construção na Coutada é liderado pela Universidade de Aveiro, através de uma sociedade participada por várias entidades.