A Escola Secundária Júlio Dinis evocou o Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza.
Respondendo ao desafio da Oikos, Organização Não Governamental para o Desenvolvimento que actua especialmente na luta contra, pobreza, a ESJD foi uma das 57 escolas que por todo o país evocaram esta data, envolvendo cerca de 5000 alunos.
A erradicação da pobreza é o 1.º Objectivo de Desenvolvimento Sustentável, de uma lista de 17 inscritos numa agenda mundial cujo cumprimento se pretende atingir até 2030.
A actividade envolveu os delegados e subdelegados das turmas do Ensino Básico, Secundário e Profissional, representando toda a comunidade de estudantes.
Foi feita uma breve apresentação sobre a importância deste dia e dados a conhecer alguns números relativos à pobreza a nível no Mundo, onde 11% vive em situação de pobreza extrema, e em Portugal, onde 22,4% da população vive em risco de pobreza ou de exclusão social.
Foram também dados a conhecer números relativos ao desperdício alimentar: após a colheita (13,3%) e por cada consumidor (17%), sensibilizando para a necessidade de redução da exploração e consumo dos recursos naturais, promovendo hábitos sustentáveis de utilização e consumo desses bens, apelando para uma necessária diminuição individual do desperdício alimentar. Foi, em seguida, lido o “Manifesto contra a Pobreza” por 6 alunos, que começaram por afirmar que se reuniam «para mostrar o nosso compromisso em solidariedade com todos aqueles que, como nós, acreditam num mundo em que a pobreza e a fome podem e devem acabar».
Sob o lema definido pelas Nações Unidas para este Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza – "Dignidade para todos na prática" – com o objectivo de impulsionar uma acção global urgente para travar a pobreza, a comunidade escolar da ESJD assumiu o compromisso de “doar o que não usamos, o que não precisamos”.
Ação numa campanha de doação de bens alimentares, produtos de higiene, brinquedos, vestuário, calçado, material escolar, como uma forma simples de ajudar quem mais precisa, através da entrega dos bens recolhidos a uma instituição de solidariedade social local.