Ao início da tarde deste domingo começaram a ouvir-se assobios e apupos de paraquedistas, comandos e veteranos que protestam de forma ruidosa numa cerimónia que assinala o Dia do Exército. Ao lado de João Gomes Cravinho está o chefe do Estado Maior do Exército.
A manifestação é contra as regras impostas para estas cerimónias, designadamente a proibição de ser cantado o hino dos paraquedistas, a música Pátria Mãe, mas também de ser impedido o uso da boina verde, típica do paraquedistas.
Chegou mesmo a ser pedida a demissão do chefe do Estado Maior e os militares estão a desobedecer às ordens.
O ministro da Defesa foi vaiado este domingo em Aveiro por centenas de militares. Houve assobios e apupos de paraquedistas, comandos e veteranos durante a cerimónia que assinalava o Dia do Exército. Cândido Marques, ex-paraquedista manifestou o seu desagrado em declarações à Terra Nova. (com áudio)
À saída, João Gomes Cravinho não quis comentar o protesto, mas acabou por ter de ser protegido por uma escolta da Polícia do Exército para evitar os manifestantes.
O ministro ignorou a manifestação. (com áudio)
Paraquedistas, comandos e veteranos protestaram este domingo de forma ruidosa durante a cerimónia deste domingo, em Aveiro, em que se assinalava o Dia do Exército.
Os manifestantes pediram a demissão do chefe do Estado Maior, que acompanhou João Gomes Cravinho, e muitos militares acabaram por desobedecer às ordens e regras definidas para estas cerimónias.
No fim da cerimónia, a polícia identificou alguns dos militares que se manifestaram.
O ministro da Defesa foi vaiado e acabou por ser protegido por uma escola da Polícia do Exército à saída do local.
Em resposta aos jornalistas, Gomes Cravinho escusou-se a comentar o protesto e preferiu destacar que este foi "um excelente dia de celebração e de agradecimento”. “Este foi um ano extraordinário, muito difícil para as Forças Armadas, para o Exército”, afirmou.
Fonte: RTP e RTN