O Movimento Democrático de Mulheres emitiu nota de repúdio pelo assassinato e violação de uma mulher de S. João da Madeira e pediu articulação entre entidades para acentuar medidas preventivas.
Referência ao assassinato da Irmã Maria Antónia Guerra de Pinho, "Tona", como carinhosamente era tratada pela população de S. João da Madeira, figura que dedicou a sua vida a ajudar pessoas que precisavam de apoio, nomeadamente idosos.
Natural de S. João da Madeira, Maria Antónia foi operária fabril na indústria da chapelaria e na indústria têxtil e tornou-se freira, aos 21 anos, da Congregação das Servas de Maria Ministras dos Enfermos.
O MDM afirma que “Tona” foi “mais uma vítima de um assassino, violador e toxicodependente, que já tinha cumprido 16 anos de pena de prisão por crimes de violação”. Estava em liberdade há três meses mas recentemente teria tentado violentar uma jovem.
“Este acontecimento terrível levanta, entre outros, o problema do acompanhamento social e psicológico de violadores, que saem da prisão”, refere o MDM.
“O Movimento Democrático de Mulheres não pode deixar de repudiar mais este crime hediondo e de exigir medidas de combate e prevenção da violência sobre as mulheres, nomeadamente a violência sexual, criando mecanismos de segurança que envolvam forças policiais, tribunais e serviços de saúde”.