A Infraestruturas de Portugal já concluiu o estudo sobre o abatimento do IC2 em Macinhata e conclui que o deslizamento de terras ficou a dever-se à saturação dos solos.
O colapso da estrada na noite do dia 12 de março, ao km 241,500, do IC2, obrigando ao corte de trânsito neste troço, fica a dever-se à saturação dos solos na envolvente da plataforma, que provocou o seu colapso.
A solução que a IP está a estudar, e que envolve a execução de uma intervenção de grande dimensão, implicará a escavação do material escorregado e descomprimido; a reconstrução do aterro com pé de enrocamento; a reformulação integral do sistema de drenagem e a execução de drenos transversais profundos.
De modo a permitir o inicio da obra o mais rapidamente possível, será contratada uma empreitada em regime de Conceção / Construção, no âmbito de um procedimento com caracter de urgência a promover já nas próximas semanas.
O corte de tráfego neste troço do IC2 irá ainda prolongar-se, recomendando-se como percurso alternativo a utilização da EN333, entre o cruzamento com o IC2 ( Km 230,600) e o cruzamento com a EN235 (Km 14,850); da EN235 até ao cruzamento com a EN109, em Aveiro e a EN109/EN16 até ao cruzamento com o IC2 ( Km 249), em Albergaria-a-Velha.
Ou seja, serão aproveitadas vias que garantam desvio por Aveiro até à A17 ou até à EN109.
O autarca de Águeda confirmava que tem tentando que a reposição da estrada ocorra no menor tempo possível e as alternativas para o trânsito, sejam as melhores para os utentes desta via.
“Posso informar desde já, que as Infraestruturas de Portugal, entidade responsável pela estrada, está já a preparar todos elementos para o lançamento do necessário concurso público urgente, para a reposição da estrada. Estão também a ser preparados e elaborados, todos os painéis informativos para uma correta informação sobre as alternativas. Está também a ser ponderada a melhoria dos percursos alternativos”, explicava o autarca com agradecimentos a todos os intervenientes no processo.
“Um reconhecimento maior, para as populações de Serém e Lameiro, que veem as suas vidas e tranquilidade grandemente perturbadas com os desvios implementados, e com grande compreensão e solidariedade, aguardam a resolução deste grave problema”.