Aliviou a pressão sobre as corporações de bombeiros que se queixam de retenção de macas nos serviços hospitalares.
Depois das queixas, os Bombeiros de Ílhavo seguem atentos aos eventuais condicionamentos no socorro devido à retenção de macas nos serviços hospitalares.
O alerta foi deixado, na semana passada, pela direção da associação humanitária que revela existência de condicionamentos no socorro à população.
“Devido a atrasos no serviço de urgência do Hospital de Aveiro, situação à qual os Bombeiros de Ílhavo são alheios, informamos que poderá haver constrangimentos na prestação de serviços por parte dos Bombeiros de Ílhavo”, explicava a comunicação assinada pelo presidente da direção, Pedro Rosa Novo, referindo-se à passada quarta-feira.
Esta tomada de posição acabou por gerar debates sobre a oportunidade e a eficácia da exposição deste caso.
Muitos criticam essa exposição e outros defendem que os bombeiros devem assumir essa realidade para que os cidadão saibam com o que contam.
O tema não é novo e regista-se em situações de pico de afluência às urgências.
Neste momento com a agravante de existirem muitas situações relacionadas com infeções respiratórias e muitos utentes obrigados a esperas longas pelo atendimento.
O evento da passada quarta-feira acabou por provocar a retenção de uma viatura por 4 horas, parada na urgência.
Houve necessidade de envolver uma ambulância da Cruz Vermelha Portuguesa de Águeda, na resposta a um episódio, o que gerou um tempo prolongado de assistência.
A perceção negativa criada por este tipo de picos provoca críticas aos serviços prestados à população e os bombeiros dizem que tal não pode acontecer.