A Associação Náutica da Gafanha da Nazaré assinala o fim das obras de dragagem do acesso à Marina e da área de ancoradouro.
Fala de uma obra que garantirá, nos próximos cinco anos, condições de navegação e uma atratividade que é “rara” nos acessos náuticos na ria com boa parte dos clubes a queixarem-se das limitações provocadas pelo assoreamento.
“As condições atuais de navegabilidade, a localização em relação aos pesqueiros e as condições de segurança, tornam a nossa Marina numa das melhores da Ria, para os desportistas náuticos. Por tudo isto a capacidade de parqueamento na água e em terra está, praticamente, esgotada”, revela Humberto Rocha, presidente da associação.
O número de lugares poderá aumentar, no futuro, mas depende da deslocalização das embarcações de pesca artesanal quando tal for conseguido no âmbito dos investimentos Polis. Chegou a ser avançada a hipótese de colocação das embarcações em área junto ao terminal bacalheiro entre as pontes de atracagem de navios da pesca longínqua mas só com financiamento Polis será possível conseguir esse objetivo.
No espaço atual, junto à EPA, foram retirados 9000 m3 de lama e areia, primeiro com a draga Pisco e depois com a Felupe, de balde à proa, numa operação de investimento do clube localizado em área contígua à Empresa de Pesca de Aveiro.
Com a promessa cumprida, a direção da Associação Náutica e Recreativa da Gafanha da Nazaré, empossada a 7 de Abril de 2017, diz que em quatro meses cumpre boa parte do plano de 3 anos (vídeo-vigilância, chave de acesso eletrónica, novo programa de contabilidade, pintura do edifício, reforço da grua e dragagem).