Quatro milhões de pessoas no mundo, dos quais 300 mil na Europa e 6 mil em Portugal, são vítimas, anualmente, de doenças associadas à qualidade ao ar mas a Agência Portuguesa do Ambiente refere que, no caso Português, se trata de questões pontuais que podem ser resolvidas.
Mensagem deixada na abertura da conferência “Estarreja e o Ar - Avaliar e Interpretar”, no Dia Nacional do Ar.
Estarreja assinala a data com uma reflexão sobre tratamento de dados e gestão de comunicação.
Este é um momento de debate sobre a monitorização da qualidade do ar no território estarrejense que tem sido alvo de queixas por parte de coletivos ambientais devido à falta de acesso a dados da estação de monitorização.
O presidente da Agência Portuguesa do Ambiente participou na abertura e deixou palavra de tranquilidade.
Nuno Lacasta revela que na generalidade os portugueses gozam de boa qualidade do ar e as exceções podem ser cuidadas (com áudio)
Miriam Alves, docente da Universidade de Aveiro, relembrou que os efeitos nocivos da qualidade ao ar vitimam cerca de 4 milhões de pessoas no mundo.
Advertiu que além da qualidade do ar exterior é necessário não descurar a qualidade do ar interior (com áudio)
Os investigadores referem que há fenómenos naturais e alterações climáticas que contribuem para excedentes.
Garantir informação e estudo é uma obrigação para melhor responder aos problemas que, em Portugal, são cada vez mais pontuais (com áudio)
Para a autarquia esta é uma oportunidade para aumentar o conhecimento sobre a forma como devem ser lidos e interpretados os dados provenientes da estação de monitorização da qualidade do ar em Estarreja.