Em condições específicas, "pai volta a poder assistir a trabalho de parto" no Hospital de Aveiro.

O Serviço de Obstetrícia do Centro Hospitalar do Baixo Vouga está a chamar as mulheres com "gravidez de termo" para as testar previamente à COVID-19, programando, desta forma e de acordo com critérios obstétricos, o parto.

Este procedimento possibilita a presença do pai durante o trabalho de parto, desde que ele próprio se submeta ao teste, que pode ser realizado no CHBV, na mesma altura da grávida ou, em alternativa, apresentar, no momento do parto, um resultado negativo a teste realizado no exterior, nas 48 horas anteriores. 

No caso das grávidas cujos partos não possam programados (partos prematuros ou antes das 39 semanas de gestação), de forma a garantir a segurança de todos, "mantem-se a interdição de acompanhamento do trabalho de trabalho de parto", em vigor desde o dia 27 de Março, em virtude da pandemia. 

Já no caso de cesarianas eletivas, desde que grávida e pai tenham sido testados nos termos definidos pelo Serviço de Obstetrícia, o pai, "como já é habitual nestas situações, não pode assistir à intervenção, mas pode ver o bebé logo após o nascimento".

"Promotor da presença do pai em todas as fases da gravidez (e, naturalmente, no momento do nascimento), o Serviço de Obstetrícia, sem descurar as normas de segurança, com esta possibilidade inicia a reposição, paulatina, de procedimentos que considera significativos".