Realizou-se esta manhã no Ecocentro Municipal, em Ílhavo, um simulacro de incêndio. Esta acção teve como objetivo "testar as medidas de auto-protecção" do Ecocentro "os procedimentos de comunicação e alerta, de evacuação e de combate a incêndios", disse à Terra Nova Beatriz Martins, Vereadora da Câmara responsável pela área da Protecção Civil. O simulacro realizou-se "com sucesso", naquela que foi uma acção concertada entre a autarquia ilhavense, a SUMA e vários agentes da Protecção Civil.
O 'cenário' montado constituiu-se por um incêndio na zona de plásticos, enquanto decorria, no local, uma visita de dezenas de crianças, entretanto evacuadas "para uma zona segura, com sucesso, sem problemas". Os procedimentos dos funcionários da estrutura "foram testados com êxito". O factor surpresa neste tipo de exercícios "é relevante", frisou Beatriz Martins. O alarme soou "como sendo uma situação real". A avaliação ao exercício "foi feita com rigor" e as respostas ao acidente foram "eficazes".
Uma nova acção de sensibilização intitulada 'Educação para o Risco: Conselhos de Segurança e Emergência' aberta a toda a comunidade, que contará com a participação do CDOS de Aveiro, está marcada para o próximo dia 24 de Março no Centro Cultural da Gafanha da Nazaré (CCGN), a partir das 18h30. É uma iniciativa da Câmara de Ílhavo "que pretende sensibilizar a população" para a temática da Protecção Civil, "contribuindo para o aumento do seu conhecimento acerca dos factores de risco e sobre os procedimentos a adoptar em caso de acidente".
Carlos Mouro, Comandante do Bombeiros de Ílhavo, presente no simulacro realizado ao final da manhã de hoje no Ecocentro, reconheceu que a área testada "não é de risco elevado". Apenas a zona dos contentores "pode ser mais complicada, mas, não é um espaço perigoso", sublinhou. Carlos Mouro defende a realização permanente de simulacros de acidente. "Aprendemos muito neste tipo de exercícios que não têm de correr bem. Servem para tirar ilações importantes. Deveriam ser realizados com secretismo, isso seria importante para testar os intervenientes perante situações de pressão", realçou, criticando o facto destes 'testes' serem comunicados publicamente.