O Ecocentro Municipal de Ílhavo é uma estrutura que acolhe lixo e produtos em fim de vida. Apesar da crescente procura de cidadãos, oriundos de vários municípios, esta estrutura é exclusiva para uso dos ilhavenses.
Luís Rabaça (na foto), chefe de divisão na área do ambiente, realça o facto da quantidade de materiais recolhidos ter vindo a aumentar significativamente nos últimos anos. Há determinado tipo de resíduos com um custo de tratamento associado "que é imputado ao Município de Ílhavo, neste caso", sublinhou. "São constrangimentos financeiros e por isso há muitos munícipes oriundos de municípios vizinhos que vêm cá todas as semanas mas não podem depositar os seus resíduos", por questões de ordem legal. O Ministério do Ambiente "proíbe que aqui sejam depositados resíduos de outras zonas que não a de Ílhavo", frisou.
Luís Rabaça revela que apesar de ser um equipamento municipal o Ecocentro tem sido procurado por cidadãos de outros locais, "numa tentativa infrutífera para fazer depósitos".
O número de toneladas depositado tem aumentado muito nos últimos tempos "sobretudo na área da restauração e pequenas e médias empresas". "As pessoas estão mais informadas e disponíveis para seleccionar o lixo. O serviço aqui é gratuito e sendo uma mais valia para todos a adesão é maior". A aposta no investimento no Ecocentro é justificada pela "crescente procura" e pela divulgação dos valores ambientais.