Portugal reportou, esta segunda-feira, 196 mortes associadas à covid-19, num dia com mais 2505 casos identificados da doença.
O boletim da Direção-Geral da Saúde (DGS) reporta, esta segunda-feira, mais 196 mortes associadas à covid-19 e um acréscimo de 2505 infeções causadas pelo vírus da SARS-CoV-2 nas últimas 24 horas. O total de óbitos subiu para 14354, enquanto o acumulado de casos positivos ascende, agora, a 7676, desde a 2 de março.
O número de pessoas internadas aumentou em 96, para 6344, enquanto os pacientes em cuidados intensivos são agora mais 12, para um total de 877 doentes hospitalizados em estado considerado grave.
Com mais 6755 recuperados, 612921 no total, Portugal tem 140644 os casos ativos da doença, menos 4446 do que no domingo, que deixam sob vigilância das autoridades de saúde um total de 180905 portugueses - menos 6535 do que ontem.
É segunda-feira, dia tradicionalmente com menos casos reportados, por força do fecho dos laboratórios ao domingo, mas a semana começa com números animadores, com o total diário de mortes a descer abaixo da fasquia dos 200, o que não acontecia desde 19 de janeiro, quando foram reportados 167 óbitos. Daí para a frente, foi sempre a subir, tendo-se ultrapassado por duas vezes a barreira das 300 vítimas mortais em 24 horas, com 303, a 28 e 31 de janeiro.
O número de novas infeções desceu da barreira das três mil, o que acontece pela primeira vez desde 28 de dezembro, quando foram registadas 2093 infeções num período de 24 horas. Um número que acende uma luz de esperança no achatamento da curva, que se segue aos 3508 de domingo, no que foi o epílogo de uma semana que chegou aos 9083 casos diários, a 3 de fevereiro.
Um ritmo de descida que está a surpreender os especialistas, patente na análise às últimas segundas-feiras: 6923 casos a 25 de janeiro, 5805 a 1 de fevereiro e, agora, 2505 esta segunda-feira, quase metade do que foi reportado há uma semana.
A Região de Lisboa e Vale do Tejo concentrou mais de metade dos óbitos e dos casos reportados esta segunda-feira. Com mais 100 óbitos, 51% do total diário de 196 vítimas mortais, são agora 5790 as vidas perdidas para a covid-19 no entorno da capital, que reportou mais 1760 infeções - 286665 desde 2 de março.
A Região Norte, a mais afetada no início da pandemia reportou 379 infeções esta segunda-feira, o número mais baixo de 7 de outubro, quando reportou 356 casos positivos de covid-19 e um óbito. No total, a zona mais setentrional do país acumula 317428 casos positivos e 4849 vítimas mortais, 32 até à meia-noite de domingo.
A Região Centro reportou 177 casos, número mais baixo desde 19 de outubro, e 38 óbitos. No total, morreram 2559 pessoas, de um acumulado de 109402 infeções desde o início da pandemia.
Num dia de números baixos em quase todo o país, o Alentejo voltou aos dois dígitos, com 60 infeções, o registo mais baixo desde as 52 anunciadas a 29 de dezembro, num acumulado que vai nos 26999 casos. Com mais 19 mortes, são 813 as vidas todas perdidas na zona das planícies portuguesas.
Mais a Sul, foram 61 os casos reportados no Algarve, número mais baixo desde 13 de dezembro, quando foram registados 59 infeções em 24 horas no extremo sul do país. No total, foram anotados 18775 infeções e 264 mortes, incluindo as quatro reportadas nas últimas 24 horas.
A Madeira, com 58 infeções, ultrapassou as cinco mil (5027) desde o início da pandemia, apesar de registar o valor mais baixo desde 13 de janeiro. Somou três óbitos a uma estatística que roubou 53 vidas entre os madeirenses, desde o início da pandemia.
Nos Açores, foram registados 10 casos, para um total de 3623 infeções desde o início da pandemia. Não houve vítimas a registar nas últimas 24 horas entre os açorianos.
O boletim da DGS desta segunda-feira é mais um alerta para o perigo da doença, que não mata só os mais velhos, ao reportar quatro óbitos, dois homens e duas mulheres na faixa etária dos 40-49 anos - no total, 127 desde o início da pandemia.
Na faixa etária seguinte, 50-59 anos, foram reportadas nove mortes, seis homens e três mulheres, num escalão que perdeu 367 vidas desde o início da pandemia.
Acima dos 60 os números enegrecem: 14 mortes (11 masculinos e três femininos) entre os sexagenários, numa faixa etária que contabilizou 1226 mortes desde o início da pandemia.
No escalão etário seguinte, 70-79 anos, morreram 40 pessoas nas últimas 24 horas, 27 homens e 13 mulheres, para um total de 2964 óbitos desde o início da pandemia entre os octogenários.
Os mais velhos, segundo a organização da DGS, são os mais violentados pela doença. Entre os octogenários perderam-se mais 129 vidas nas últimas 24 horas, 56 homens e 73 mulheres, 66% do total diário. Uma cifra uma décima abaixo da média total nesta faixa etária, que representa 67% do total de mortes por covid-19 desde que foi anunciado o primeiro óbito relacionado com a doença, a 16 de março de 2020.