A Direção-Geral da Saúde (DGS) reportou mais 9498 novos casos e mais 303 vítimas mortais da pandemia, nas últimas 24 horas.
Com os 303 mortos reportados das últimas 24 horas, são, agora, 12482 as vítimas mortais associadas à pandemia em Portugal, que regista um acumulado de 720516 casos desde o início da pandemia, 9498 nas últimas 24 horas.
O número de casos ativos, que ontem sofreu uma queda, voltou a subir este domingo. São mais 1684 pessoas doentes, para um total de 181623 infetados à data em que fechou o boletim da Direção-Geral da Saúde (DGS), a meia-noite de sábado.
Reflexo da progressão do vírus, apesar do número de casos mais baixo dos últimos dias, algo expectável aos domingos, quando há menos resultados de testes, a pandemia galopa nos hospitais, com novos máximos de pacientes. Os internados são agora 6694, mais 150 do que ontem, enquanto nas Unidades de Cuidados Intensivos há, agora, 858 pessoas entre a vida e a morte, mais 15 do que as acamadas em estado grave no sábado.
A esperança está nos recuperados. São mais 7511 nas últimas 24 horas (526411 desde o início da pandemia), enquanto o número de pessoas sob vigilância baixou em 1374, para 223991.
Com 303 mortos registados este domingo, cifra igual ao máximo de sempre anotado na quinta-feira, em janeiro morreram 5576 pessoas por causas associadas à covid-19, mais do que nos últimos sete meses do ano de 2020 - de junho a dezembro perderam-se 5396 vidas, menos 180 que nos 31 dias que leva janeiro.
O mês termina com um total de 306848 casos, que corresponde a quase 43% do total das 720516 infeções registadas desde o início da pandemia, a 2 de março.
Janeiro acaba com quase tantos casos como os somados nos negros meses de outubro, novembro e dezembro, que, juntos, contribuíram com 338136 doentes, apenas mais 31288 que os reportados em apenas 31 dias de 2021 - número a reter, 306848.
Mantendo a tendência que vem quase desde o início do ano, a Região de Lisboa e Vale do Tejo (RLVT), reportou metade dos 303 óbitos registados nas últimas 24 horas. Com as 153 vítimas mortais anotadas, são, agora, 4835 as vidas perdidas para a covid-19 no entorno de Lisboa, onde foram registados 262037 infeções desde o início da pandemia, 4834 nas últimas 24 horas, mais de metade do total nacional diário e também o registo mais elevado entre as regiões definidas pela DGS.
A mortalidade, que tem vindo a crescer na Região Centro ao longo do mês atingiu o máximo de sempre no último dia de janeiro: morreram mais 77 pessoas na zona central do país, onde se perderam 2201 vidas desde o início da pandemia. Os casos baixaram ligeiramente, como é costume ao domingo, para 1385, com o acumulado a ascender a 102535.
A Região Norte (RN), onde a epidemia foi detetada primeiro, em março de 2020, continua a registar mais casos que qualquer outra, apesar da tendência dos últimos dias ser de queda. Este domingo, a RN reportou 2561 novas infeções, para um acumulado de 306232. Ao registar mais 48 óbitos, a zona mais setentrional do país chora a perda de 4501 vidas desde que o vírus da SARS-CoV-2 entrou no país.
No Alentejo foram reportadas mais 16 vítimas mortais (667 desde o início da pandemia), num dia com 254 casos registados (24931 no total).
Mais a sul, o Algarve somou 233 novas infeções (17238 no total) e mais cinco vítimas mortais (210 desde o início da pandemia).
A morte voltou aos Açores. Com mais uma vida perdida são, agora, 25 os óbitos nas ilhas açorianas, que reportaram mais 40 infeções, para um total de 3506.
Na Madeira foram reportadas mais três mortes (43 no total) e 101 casos de covid-19, com o total a passar os quatro mil (4055) desde o início da pandemia.
A pandemia afeta particularmente os mais velhos, e os registos mais recentes são a prova da fragilidade dos seniores entre os mais seniores portugueses. Dos 303 óbitos reportados, 217 (97 homens e 120 mulheres) foram anotados no escalão acima dos 80 anos, ou seja, 72% do total de vítimas das últimas 24 horas - 8416 desde o início da pandemia.
No escalão 70-79 anos, foram reportadas 48 mortes (29 homens e 19 mulheres), para um total de 2546 desde o início da pandemia.
Na faixa imediatamente anterior, a dos 60-69 anos, registaram-se 31 óbitos (21 masculinos e 10 femininos), sendo 1052 as vidas perdidas neste escalão.
Num dia com mais seis óbitos (quatro homens e duas mulheres), o escalão dos 50-59 anos perdeu 318 vidas desde o início da pandemia.
Num boletim sem vítimas a registar na faixa entre os 40-49 anos, a morte de uma mulher na faixa dos 30-39 lembra que a covid-19, mais penalizadora para os idosos, também mata mais novos - são 30 as vítimas com menos de 40 anos desde o início da pandemia.