A Câmara Municipal de Águeda está a promover uma exposição itinerante pelos agrupamentos escolares do concelho das telas resultantes do projeto “O meu ambiente, uma tela”, que desafiou precisamente as escolas a elaborarem trabalhos artísticos sobre o tema “Rios”. As 20 telas já estiveram expostas em vários espaços comerciais da cidade, num roteiro urbano que pôde ser apreciado no ano passado e que agora percorre as escolas.
Nas telas, tintas e pincéis entregues pela Autarquia em todas as escolas, os alunos/artistas criaram trabalhos originais com pinturas, colagens e outras técnicas que promovem a reutilização de materiais (como galhos e folhas, entre outros, que foram aplicados nas telas). Estes trabalhos demonstram o olhar dos alunos sobre o meio envolvente, “numa perspetiva muito interessante do nosso ambiente, com fauna e flora e onde é evidente um cuidado na valorização dos resíduos e na promoção e conservação da natureza”.
“Quisemos levar estes belos trabalhos realizados pelos alunos para poderem ser apreciados entre os seus pares, num regime de itinerância que, acreditamos, enriquece o conhecimento artístico e alerta, uma vez mais, para a importância da preservação ambiental e sustentabilidade do nosso território”, declarou Edson Santos, Vice-Presidente da Câmara Municipal de Águeda, agradecendo aos alunos e professores o empenho na realização destes “trabalhos artísticos impressionantes e de grande qualidade”.
Nestas 20 telas realizadas pelas diferentes escolas do Concelho, é feita uma sensibilização para a temática da preservação e valorização dos rios e ribeiras do Concelho. “Salvar os rios começa em casa” ou “Unidos pelo Cértima” são algumas das mensagens defendidas pelos alunos, que destacam ainda a importância de uma cidade “mais sustentável”, alertam para o consumo excessivo dos plásticos e consciencializam para a urgência de um maior nível de reciclagem, bem como demonstram a relevância de uma convivência harmoniosa e feliz entre a população (na cidade) e o ambiente (rios saudáveis).
A exposição esteve patente, no último mês (até hoje), na Biblioteca da EB 2,3 Fernando Caldeira, seguindo para a Escola Marques de Castilho; em abril, para Valongo do Vouga e, em maio, para a ES Adolfo Portela e Instituto Duarte Lemos.