O Bispo de Aveiro emitiu uma nota pastoral sobre a votação da Lei que abre caminho à Eutanásia.
No próximo dia 20 de fevereiro vai ser discutida e votada, na Assembleia da República, a lei que pode vir a autorizar a eutanásia em portugal.
Para D. António Moiteiro, a defesa da vida humana não é simplesmente uma questão religiosa, “mas sobretudo uma questão da dignidade e dos direitos do ser humano”.
Distingue eutanásia e a decisão de renunciar à chamada obstinação terapêutica.
“A renúncia a meios extraordinários ou desproporcionados não equivale ao suicídio ou à eutanásia; exprime, antes, a aceitação da condição humana perante a morte. É, pois, bem diferente matar e aceitar a morte”.
O Bispo de Aveiro defende o direito à vida como um “direito inviolável” e sugere que a sociedade possa preocupar-se com o alargamento da rede de cuidados continuados e paliativos a nível nacional.
“Afirmamos, ainda, que as instituições cristãs ou de inspiração cristã (lares, residências, cuidados continuados e paliativos…) continuarão a ser um porto de abrigo para todos aqueles que confiam nas pessoas nelas trabalham”.