A intervenção das dragagens em curso prevê a dragagem de cerca de 1 milhão de m3 de sedimentos na ria de Aveiro e é encarada pelos especialistas como “intervenção ligeira”.
Aposta na navegabilidade da Ria mas também no reforço de margens e motas em zonas baixas e Na frente marítima.
João Miguel Dias, do Departamento de Física da Universidade de Aveiro, refere que os efeitos quanto à navegabilidade vão sentir-se mais nos canais de Mira e Ovar mas acredita que os cidadãos devem ser esclarecidos sobre a dimensão da intervenção uma vez que não se trata de uma dragagem que vai ao pormenor de canais e esteiros.
Ouvido na Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro no âmbito de um encontro sobre a empreitada de desassoreamento e a evolução histórica da hidrodinâmica da Ria de Aveiro, o investigador João Miguel Dias defende que a limpeza de canais é importante mas não terá efeitos secundários de grande monta (com áudio)
O encontro de Aveiro ficou, mais uma vez, marcado pela declaração de João Dias que encontra nas maiores amplitudes de marés uma justificação para a perceção do assoreamento.
Admite que nos zonas terminais dos canais esse assoreamento é real mas nem tanto noutras áreas (com áudio)
A iniciativa da Associação Portuguesa dos Recursos Hídricos em parceria com a Universidade de Aveiro e a Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro foi participada por investigadores, representantes da Polis e dirigentes associativos locais que vincaram, mais uma vez, a necessidade de dragar os acessos aos cais.
Depois de uma semana de várias interações com a Polis, Humberto Rocha, da Associação Náutica da Gafanha, realçou a importância de garantir essa resposta no momento em que as dragas estão na ria (com áudio)